sábado, 26 de setembro de 2009

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Nossas juras nada tortas estão aí… atrás e à frente da porta…

Atrás dela nos vemos em fuga… e à frente nos declaramos à sede de viver… bem baixinho, em sussurrante estado de amar, de cruzar, de sentir, de nos colher e recolher aos nossos próprios apelos e apegos, aos pêlos e falta de sossego…

Os meus cabelos são cheirosos. E sua barba tão macia! Os meus olhos têm cor. Cor verde. E sua boca tão cheia de paixão! Meu dedos têm o piano. E sua saudade me devora o coração! Eu sei… sei atrás e à frente da porta…
Sei atrás o que me esconde e à frente o que me revela. Atrás estou camaleoa. À frente vivo vagalumeando… à sua espera. Ao seu aguardo. P’rá me guardar. P’rá que você me guarde. Me guarde e me revele…

P’rá que você me revele em uma photographia quase 3 x 4. P’rá guardar sempre… sempre atrás da porta…


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